6.8.10

Quem defende o mal tudo perde, frente ao poder do Lanterna 'Vérde'

Estimados leitores, esta serventia já se ressente há muito de uma postagem de interpretação dos clássicos do nosso amado gênero literário.  Retomemos nossos trabalhos hermenêuticos e aproveitemos para celebrar a porvindoura fita cinematográfica do Lanterna Verde, herói que é do sindicato, que vai à luta e tem força de vontade!  A carreira esverdeada do nosso Gladiador Esmeralda começa em Showcase 22, de 1959.  Quer dizer, teve esse cara aqui antes:


Mas acho que ele "não pegou".  Com essa blusa bufante também, não é de se estranhar.  

O Lanterna Verde clássico é esse cara aqui:



Esse é "O Cara".  O bom e velho Hall Jordan, o maior de todos os que empunharam este anel, aquele que  trouxe honra e glória para esta valorosa tropa,  destacando-se pelas inigualáveis coragem, empenho e força de vontade.  

Verdade que nem sempre ele estava muito motivado...



Mas a negociação salarial é um direito do trabalhador.  O que importa é que ele nunca foi de corpo mole, de inventar artimanhas para se eximir das suas obrigações.


Bom, ninguém está livre de mal entendidos.  De qualquer forma, é sujeito leal, sempre do lado dos justos e nunca cedeu à ambição do poder.


Melhor voltarmos ao nosso clássico.  A revista começa com uma historinha rápida, apresentando a origem, que já é lugar comum.  Um ET cai na terra, tá morrendo, escolhe Hall Jordan para ficar com seu emprego de Lanterna Verde, fala do anel, da missão de fazer o bem etc e tal.  Resumo da Ópera, o anel é supostamente a arma mais poderosa do universo, pode fazer tudo que a força de vontade do seu detentor desejar, exceto por uma pequena limitação de natureza cromática:


Pessoalmente, acho isso um tanto desapontador.  Que raio de arma mais poderosa do universo é esta se qualquer um pode te derrubar com um penca de bananas?  Enfim, vamos dar um desconto, afinal, não se espera encontrar muitas coisas perigosas da cor amarela, e se ninguém ficar sabendo, a vida do nosso herói não vai ser tão complicada assim, certo?  

Então tá, vamos pra história seguinte.  O Lanterna salva um avião que está caíndo e descobre que ele foi sabotado.  Seguindo sua pista, nosso herói irrompe surpreendentemente no covil dos malfeitores:


Cara, o sangue frio destes bandidos é impressionante!  Um cara aparece do nada passando pelas paredes e eles encontram fleuma pra fazerem chistes combinadinhos! 

Mas estes caras não têm só piadinhas.  Já estão sacando suar armas:



Isso é que é otimismo, jogar um abajur num cara a prova de balas.  "Caraca!  A gente atirou neste cara e não adiantou nada!  O jeito é jogar nele este mortífero abajur!"


Claro que não tem, né, Hall?  Amarelo, lembra?  Abaixa aí, porra!

Mas nosso herói é nocauteado...


"É, vamos procurar outro abajur!"

Bom, nosso herói acorda e os bandidos estão fugindo de carro.  Sem problemas, nenhum carro é ligeiro o bastante para fugir do Lanterna Verde... opa!



É, Hall, parece que a amarelo é a cor da estação...


3.8.10

Beija, passa ou grita "shazam"?

Super-herói com consciência ecológica é outra coisa.  Enquanto o Batman está caçando assassinos seriais em Gotham e o Superman combate genocidas interplanetários, nosso amado Capitão Fraldinha se dedica a coibir os crimes ambientais e salvar os espécimes em extinção:


Será que se der um beijinho vira a Princesa Íris?