Estimados leitores, esta serventia já se ressente há muito de uma postagem de interpretação dos clássicos do nosso amado gênero literário. Retomemos nossos trabalhos hermenêuticos e aproveitemos para celebrar a porvindoura fita cinematográfica do Lanterna Verde, herói que é do sindicato, que vai à luta e tem força de vontade! A carreira esverdeada do nosso Gladiador Esmeralda começa em Showcase 22, de 1959. Quer dizer, teve esse cara aqui antes:
Mas acho que ele "não pegou". Com essa blusa bufante também, não é de se estranhar.
O Lanterna Verde clássico é esse cara aqui:
Esse é "O Cara". O bom e velho Hall Jordan, o maior de todos os que empunharam este anel, aquele que trouxe honra e glória para esta valorosa tropa, destacando-se pelas inigualáveis coragem, empenho e força de vontade.
Verdade que nem sempre ele estava muito motivado...
Mas a negociação salarial é um direito do trabalhador. O que importa é que ele nunca foi de corpo mole, de inventar artimanhas para se eximir das suas obrigações.
Bom, ninguém está livre de mal entendidos. De qualquer forma, é sujeito leal, sempre do lado dos justos e nunca cedeu à ambição do poder.
Melhor voltarmos ao nosso clássico. A revista começa com uma historinha rápida, apresentando a origem, que já é lugar comum. Um ET cai na terra, tá morrendo, escolhe Hall Jordan para ficar com seu emprego de Lanterna Verde, fala do anel, da missão de fazer o bem etc e tal. Resumo da Ópera, o anel é supostamente a arma mais poderosa do universo, pode fazer tudo que a força de vontade do seu detentor desejar, exceto por uma pequena limitação de natureza cromática:
Pessoalmente, acho isso um tanto desapontador. Que raio de arma mais poderosa do universo é esta se qualquer um pode te derrubar com um penca de bananas? Enfim, vamos dar um desconto, afinal, não se espera encontrar muitas coisas perigosas da cor amarela, e se ninguém ficar sabendo, a vida do nosso herói não vai ser tão complicada assim, certo?
Então tá, vamos pra história seguinte. O Lanterna salva um avião que está caíndo e descobre que ele foi sabotado. Seguindo sua pista, nosso herói irrompe surpreendentemente no covil dos malfeitores:
Cara, o sangue frio destes bandidos é impressionante! Um cara aparece do nada passando pelas paredes e eles encontram fleuma pra fazerem chistes combinadinhos!
Mas estes caras não têm só piadinhas. Já estão sacando suar armas:
Isso é que é otimismo, jogar um abajur num cara a prova de balas. "Caraca! A gente atirou neste cara e não adiantou nada! O jeito é jogar nele este mortífero abajur!"
Claro que não tem, né, Hall? Amarelo, lembra? Abaixa aí, porra!
Mas nosso herói é nocauteado...
"É, vamos procurar outro abajur!"
Bom, nosso herói acorda e os bandidos estão fugindo de carro. Sem problemas, nenhum carro é ligeiro o bastante para fugir do Lanterna Verde... opa!
É, Hall, parece que a amarelo é a cor da estação...
2 comentários:
O amarelo é o novo preto!
Mas, falando sério, impagável o cara insistindo que é culpado, contra a decisão do júri. Data venia!
O Guy Gardner é o mais legal de todos!
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