
Assustador? Não, that's real life. Bitch.
Al Capp era realmente uma pessoa muito estranha.

O selo Geração Marvel é do tamanho das revistinhas da Turma da Mônica, e, assim o é pois é voltado para o mesmo público que a publicação de Maurício de Souza, a princípio, almeja. Ou seja: os pequeninos. Aquela galerinha que não sabe que o Tony Stark é um chincheiro com a burra cheia da grana que financia guerrilhas em países subdesenvolvidos, que Hank Pinn é um covarde com um gosto tanto quanto duvidoso por jaquetas amarelas, que o Hulk é uma besta fera assassina criada para gerar catarses nos nerds que apanhavam na escola, etc, etc, tem agora um gibizinho sem aquelas cronologias chatas, explicações firulentas sobre a psicologia dos heróis, e todas aquelas coisas que transformaram os gibis da era de aquário em uma extensão do divã do seu analista. Bacana, não?
Confesso que não lia gibis durante a minha infância porque, afinal, nasci pós Crise das Infinitas Terras. Tinha algumas revistinhas dos Novos Titãs espalhadas pela casa, mas, cara, era tudo um grande pé-no-saco. Eu queria ler histórias completas, porra, e sempre vinha um "continua no próximo gibi" na última página. O pior é que não existia um "próximo gibi", já que as revistinhas eram de '92, e eu só aprendi a ler em '93. Não que eu acabasse me importando muito com a continuação das histórias: Novos Titãs dos anos '90 É uma merda. Depois, li em '96 ou '97 o Doomsday, que também foi um c*, e larguei de mão esse negócio de quadrinho ianque, só voltando as leituras novamente em 2001, com o universo Vertigo, como reza a cartilha de toda goticazinha. Mas isso não importa. O fato é que se houvesse algo como esse gibi dos Vingadores, que pretendo comentar no presente texto, na aurora da minha vida, minha formação quadrinhística teria sido muito diferente. Afinal, comics oughta be fun. Uma regrinha simples que muita gente parece ter esquecido com esse negócio de mata, ressuscita, re-mata, re-ressuscita.










Dessa bolacha, fofa, ela come até o farelo.